Eu, ego, mundo.

Eu gosto das lacunas, dos espaços, das linhas, do oco, do branco. Gosto de ver as coisas ao meu modo, da forma que eu bem entender, é meu mundo afinal. MEU, e sempre foi assim.
Me lembro de quando era pequena, minha mãe costumava zombar, "O fantástico mundo de Déda", ela recitava ao me ver brincando sozinha. Déda era meu apelido, mas isso não vem ao caso. Era meu, todo meu, e eu podia ser quem eu quisesse, quem bem entendesse e ninguém ligaria; afinal, era eu. Era eu e não o era. Era ele, e ela, e éramos nós. Éramos todos. Doutores, loucos, donos, ricos, pobres. Era mundo e era quarto, e era vida, e era sonho.
Talvez isso seja complexo de Deus, talvez seja complexo de mundo, pelo mundo. Eu não sei... "Só sei que foi assim"

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