O silêncio, os corpos e o equilíbrio.

Naquele momento, falávamos a língua dos corpos, a língua da alma.
Dizíamos tudo no mais completo silêncio.
Éramos mãos, beijos, apertos e sorrisos...
Éramos um, talvez dois, mas um no espírito.

Integralmente unidos, integralmente lentos, e calmos.
Não tão forte a ponto de ser amor,
não tão fogo a ponto de ser paixão.
Era meio-termo sem meios, pureza e perversão.
Era doce, era novo, era sal.

No equilíbrio dos corpos, no desequilíbrio mental.
Dois loucos, dois sãos. Dois em um.

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