Inércia carente.

A cada dia que passa, a cada conversa que tenho, vejo pessoas mais carentes, mais necessitadas de atenção. Atenção essa que a internet, em tese, deveria suprir já que permite uma expansão tão grande no circulo de amizades, mas não supre, não cura o que já é quase uma doença. Aliás, é por grande parte culpa dela que surge essa carência tão grande.
 A internet, com sua frieza, na grande maioria das vezes, não nos permite os sentimentos sinceros que nos permite o contato “cara-a-cara” e nós, consciente ou inconscientemente notamos isso e transformamos em falta. Carência.
Tornou-se praticamente uma epidemia, a “foreveralonisse” como diria meu amigo Juka. Todos carentes e acompanhados, participando de competições sem vencedores, correndo sem uma direção, quase sempre sem pensar no futuro. Vejo pessoas vazias se formando e temo me formar também vazia, sem conteúdo, apenas existindo.
Afastar-se da internet talvez solucionasse o problema, mas o ponto já não é mais esse, agora está em nós, em vermos que sempre temos algo a nossa volta que poderá nos tirar dessa inércia carente. Sejam amigos, sejam paixões, sejam vícios “amáveis” ou nossa própria força, sempre há o que nos faça viver, basta procurarmos, ou até mesmo criarmos.

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