Fé incômoda.

Muito me incomodam esses falsos fiéis domados, que necessitam da afirmação contínua para crer.
A religião subverte os valores de esforço, justiça, bondade, livre arbítrio e até mesmo da própria fé. Repetir seus valores não fará com que creiam neles, apenas fará com que VOCÊ creia ainda mais, só, e se você tem fé realmente, não necessita disso.
Paralelo à repressão e inúmeras contradições, falta-se a compreensão, o respeito ao próximo, a si mesmo e a própria verdade (eterna, real, imutável e intransferível), e, ainda mais, a liberdade (aquela assegurada pelo livre arbítrio).
Perde-se o sentido de “bem ao próximo”, revertendo-o para si mesmo quando se é obrigado a ser bom para com os outros para o próprio bem. Perde-se a noção de realidade e imaginação, de gratidão àqueles que realmente a merecem comprovadamente.
Procuro minha paz e calma, por mim mesma, crendo em um criador sim, mas não o culpando (nem pelo bem feito pelos homens, nem pelo mal criado pelos mesmos). Cirurgias não dão certo porque Deus ajudou, da mesma forma que assassinatos não acontecem porque Deus permitiu, “era melhor assim” ou qualquer coisa que o valha.
Pessoas são boas e más independendo de suas crenças e/ou da existência ou não de um Deus.

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